:Mapeia Rio Doce

De WikiRioDoce
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Mapeia Rio Doce
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Data (de Inicio) 2017/10/10

Essa incubação pretende nos ajudar a organizar o projeto que enviaremos para o edital Rumos

Características do Edital

O Projeto busca incentivar

...a diversidade, hibridismo, geografias, territórios, polifonia. Redimensionamento de Fronteiras. Diálogo entre margens e periferia e o Brasil interior.

Os aspectos a serem avaliados

SINGULARIDADE (criatividade, inovação, experimentação, contemporaneidade) RELEVANCIA (abrangência, efeito multiplicador, potencialidade, referência, representatividade CONSISTENCIA (conceituação, viabilidade)

Inscrição

Criar login, preencher todos os campos e enviar. Enviamos orçamento (em planilha, com carga tributária inclusa) e cronograma em anexo.

Eles ressaltam a importância da Clareza ao transmitir as ideias e objetivos. Sugerem detalhar itens como: conceito, planejamento, viabilidade técnica, logística e produção executiva.

Podemos anexar eventuais materiais (imagens, músicas, audiovisuais, desenhos, textos, descrições, técnicas, roteiros (cada um com no máximo 10 Mgbytes

Lembrar de salvar e/ou imprimir antes de mandar.

Modalidades

O Programa contempla as modalidades de Criação e Desenvolvimento, Documentação (organização e preservação de acervos relacionados à Arte e Cultura do Brasil.

É importante que o projeto trate de Arte e Cultura Brasileiras

Podem participar os projetos de expressão artística e/ou intelectuais em qualquer tipo de suporte, formato, linguagem ou mídia.

A pesquisa deve prever se necessita de licenças autorais.

Duração

A duração máxima é de 24 meses.

Informações que rolaram no nosso grupo

PROPOSTA MAPEIO DO RIO DOCE

Título:

Resumo do projeto

O que é o projeto e quais são suas etapas? Máximo de 3000 caracteres

Os rios, muito além de meros componentes da paisagem, representam elementos fundamentais na formação e desenvolvimento de nossa geografia, história e sociabilidade, assim como na construção de nossa subjetividades. As veias hídricas que deles se projetam nortearam a ocupação humana ao longo da história, dando subsídios às suas necessidades físicas e lúdicas, moldando seu cotidiano e suas relações com o mundo. Dessa forma, um rio pode ser compreendido como um suporte físico para a construção do imaginário e do concreto, aglutinando culturas e comportamentos. Todas essas características tem sido usurpadas pela atrocidade que o Rio Doce vem passando.

Houve um tempo em que o ‘“Vale de Watu’’ (Bacia do Rio Doce) era um longo caminho de pura vida, onde circulavam povos ancestrais, sementes, animais, narrativas, alianças, culturas materiais, símbolos, rezas, medicinas da floresta e outras especiarias. Neste caminho ancestral, lugares especiais acolhiam os povos e multiplicavam a potência dos elementos em circulação, atualizando relações de cuidado e afeto entre Natureza e Coletividade. A chegada da propriedade privada neste território fragmentou tal caminho e impôs uma dura relação de exploração ao sistema. Cercas de arame farpado foram erguidas, os povos separados, as histórias esquecidas, florestas derrubadas, águas represadas e grandes veios de mineração expuseram as entranhas da terra. Este belo sistema de geração de vida quase chegou ao colapso com o rompimento da barragem de rejeitos de mineração em Mariana, 2015. A lama que escorreu pelo caminho até o Oceano Atlântico sepultou três povoados, tirou a vida de vinte duas pessoas, matou xxx toneladas de peixes, deixou xxxxx pessoas sem água potável. Povos em conflito, pescadores sem peixes, lavouras sem irrigação, bichos sem mata e as ondas do mar vermelhas feito sangue. Um histórico de danos em pleno curso se renova a cada dia. Esse tempo dramático e cheio de desafios, exige uma reação na proporção dos impactos que foram provocados.

Desde o rompimento da barragem de Fundão, uma série de expedições sensibilizadas tem percorrido o caminho da lama entre Mariana e Regência. Entre esses caminhos, um encontro fértil aconteceu na Foz dando origem a Aliança Rio Doce, um coletivo/rede multidisciplinar que iniciou uma série de diálogos no território, promovendo, junto com outros atores, processos de reflexão e ação em âmbitos da pesquisa científica, de luta política e processos de regeneração socioambiental.

As reflexões e articulações desenvolvidas em Aliança culminaram no Festival Regenera Rio Doce, que aconteceu nas comunidades da Foz na ocasião dos 20 meses da chegada da lama no oceano. O evento sintetizou o anseio coletivo de reativar a Bacia do Rio Doce enquanto um Grande Caminho Anscestrais, composto por pontos específicos

Objetivos

Reativar caminhos ancestrais estabelecendo vínculos entre os territórios através das narrativas dos povos. Mapear comunidades tradicionais, criando espaços de escuta sobre como desenvolver processos de regeneração do rio e das comunidades Resgatar a memória dos povos tradicionais da Bacia do Rio Doce Inspirar forças capazes de religar a sociedade com o que há de mais sagrado na Bacia do Rio Doce, o Rio. Regenerar vínculos entre os lugares e seus respectivos povos na medida dos saberes tradicionais Criar símbolos artísticos que sintetizem e expressem a necessidade de fortalecimento da rede em defesa de Watu

Propagando nossa cultura, lenda, costumes, sementes, crenças, queremos mostrar ao mundo como nossa comunidade preserva até hoje saberes e tecnologias que sustentam a vida em equilíbrio com a natureza e sua resiliência frente às mazelas causadas pela sociedade do consumo e, principalmente pelos impactos do estouro da barragem de Fundão.

Para isso, nos guiaremos em etapas guiadas por elementos:

Elementos

TERRA

Acolher

Honrar a essência do território, escutar as culturas locais. Itinerância de pesquisa viva na Bacia do Rio Doce:

ÁGUA

Trocar

Honrar o fluxo

> conectar os pontos, nutrir narrativas, polinizar

Busca dos conhecimentos ancestrais locais: medicinas da floresta, modelos de conservação, tradições, capacidade de organização comunitária, fluxos políticos, arte e cultura local. Um mapeio vivo, que interage com a arte e cultura local de forma sensível, sem ser de fora pra dentro mas no encontro.

Como traduzir tudo isso em forma de arte?

FOGO

Agir

Honrar a transformação do cenário pela arte e expressão nativa. Plantar a vida e a arte!

Ferramentas de GUERREIR@ do Rio Doce:

> apresentações artísticas aliadas ao plantio regenerativo nas nascentes, troca de sementes nativas > oficinas lúdicas de cerâmica > jogo do Rio Doce > corpo vivo! Regenerar-se para regenerar. A prática de dança e yoga para fortalecer o corpo e deixar fluir a mente.


AR

Manifestar

Honrar a criatividade e a comunicação

Nascimento de novas expressões artísticas, frutos do processo. Apresentar o mapeio artístico em forma de símbolos: bandeiras, jogos, cartas, canções, poesias, histórias, amuletos, potes

> levar e trazer entre as diferentes localidades, visando escuta e democratização desses conhecimentos.

> ferramentas de expressão e comunicação livre: rádio solta sapo, parceria com Jornal A Sirene, Wikiriodoce

ESSÊNCIA

União, seguir juntos

Honrar o propósito da Regeneração. Promover encontro dos povos de todo o processo: juntar artistas, indígenas, curandeiros, no Festival Regenera 2018 e IV Encontro de Cultura Ancestral de Areal (novembro 2018). Promover encontro para construção artística e em documento legal da Carta dos Direitos do Rio Doce. (inspiração Equador), com conselho de visões (mostrar referência)

Justificativa

Amparar o processo de regeneração da Bacia do Rio Doce a partir do mapeio de sua cultura.

Tudo tem sua explicação na natureza. Basta que a procuremos. As comunidades que não cultuam a natureza, não conhecem seus pontos de força e tornam-se muito explicativas e complicadas. A natureza não precisa de livros. Regenerar é escutá-la e deixá-la agir. Nossa natureza pode ser reavivada através de nossa cultura em um livro aberto para todos os que desejam bem viver.

A exploração da Bacia destruiu nosso templo comunitário, Rio Doce. Para Regenerar, além de deixar a natureza manifestar sua força, deixando-a em paz, devemos reverenciar a força da cultura local. Diferente do divulgado na mídia, a Bacia do Rio Doce é um lugar rico culturalmente que não está passivo com o Crime Sócio-ambiental que vem sofrendo. Há abuso de poder e opressão exercidos pelas mineradoras SAMARCO, VALE E BHP ao longo de toda a Bacia.

O que é importante considerar nos lugares e como acumular as informações para realizar um mapeamento?

A Aliança Rio Doce, através das suas idas e vindas realizadas por diversos “atores” nacionais e internacionais, vem ampliando a sua janela através de muitos olhares que foram lançados ao longo da bacia do Rio Doce (Minas Gerais e Espírito Santo). Materializar uma visão nesse contexto de impacto ambiental, afetivo, econômico e social é transformar um problema numa possível solução e é dessa forma que apresentamos o nivelamento das ideias e trazemos para um plano concreto.

Desenvolver as habilidades geográficas e socioculturais de todos(as) os(as) participantes através do mapeamento afetivo é um método utilizado para incorporar e sistematizar as informações numa escala local e de forma não convencional. Pretendemos construir o desenho geográfico através do olhar, da bagagem histórica e do cotidiano de atingidos(as) pela lama. Por isso o nome mapeamento afetivo, o afeto é o combustível do projeto e é através dessa relação que vamos concatenar e estruturar a intenção do coletivo.

Conceito de cartografia: “Conjunto de estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que, tendo por base o resultado de observações diretas ou da análise da documentação, se voltam para a elaboração de mapas, cartas e outras formas de expressão e representação de objetos fenômenos e ambientes físicos e sócio-econômicos, bem como sua utilização.” (Associação Cartográfica Internacional – ACI/1996).

O mapeamento afetivo tem uma característica interessante no nosso projeto, porque ele vai realizar também o resgate das memórias dos(as) moradores(as), que vão trazer essa propriedade na narração/fala sobre as manifestações culturais, ajudando a população a entender como essas referências são valorizadas e como foi incorporada através desse sentimento de pertencimento local. Realizar um mapeamento é registrar e traçar os processos negativos e positivos de uma determinada ação antrópica ou natural e, a importância de se catalogar essa série de ocorrências/incidentes pós rompimento da barragem, é apresentar e esquematizar quais são as condições impostas diante dessa nova conjuntura/cenário de desastre/crime socioambiental e como se identifica os novos estilos de vida, seja na esfera econômica, ecológica e/ou social. Por fim, essas experiências vão delinear possíveis ações de reorganização e de regeneração, que é a palavra que move a Aliança Rio Doce em cada ação.


“Estamos viv@s, estamos junt@s e somos muit@s”.

ARTE COMO FERRAMENTA DE RESISTÊNCIA

Há um inconsciente coletivo ao longo da Bacia do Rio Doce operante, ainda que de forma submersa, com o eterno princípio de conexão com as águas. A história da Bacia do Rio Doce existe, como em todo lugar, a partir das conexões entre humanos, terra, água e espírito coletivo. Nosso Rio Doce sempre foi nossa Religião, nossa Medicina, nosso Som. Pouco a pouco, como em todo o mundo, fomos cortando nossos cordões umbilicais das entranhas de nossa mãe terra. Nossas montanhas que energizavam as águas para abençoar o povo foram palco de outras intenções. De pedrinha em pedrinha, fomos nos desapegando do valor espiritual de nossas montanhas e nos vendendo em pacotes de trens e trens de toneladas para gringos de todas as espécies. Recebemos a visita incontáveis vezes dos gananciosos, exploradores de todas as épocas, colonizadores, assassinos foram aniquilando nossas estruturas de cura. Antes era espontâneo Dona Maria plantar seu quintal medicinal e contar a sua filha, Joana, o que se faz em caso de dor de cabeça. Hoje, Joana, professora da rede pública de ensino, ao menor sinal de desconforto, ingere cápsulas concentradas de efeitos colaterais que lhe farão creer na doença. A bacia acreditou na sua morte.

Habitamos um fato complexo distribuido, em nuances, ao longo de 850 km de Rio. Nós, da comunidade do Rio Doce, temos uma realidade que está negligenciada internacionalmente. Somos reféns da vitimização sem misericórdia provocada por um dos maiores capitais mundiais. Para que nos resgatemos enquanto comunidade e possamos nos ver fortalecidos uns pelos outros para enfrentar esse monstro de aço quase infinito, necessitamos de um meio de comunicação livre que nos estruture para resgatar de forma coletiva nossa história. Para que possamos lutar enquanto ribeirinhos. Que as matas da nossa rede hídrica possam ser plantadas por nossas mãos. E os frutos, ainda que contaminados, nos permitam o fortalecimento comunitário para plantar mais e mais arvores nativas e fitorestauradoras nas beiras-d'água. Que nossas crianças, apesar de não aprenderem mais a nadar e virar cambalhota dentro d'água, possam se encorajar de juntar esforços em Defesa do Rio Doce. Não está havendo água para beber na bacia do Rio Doce, mas nossa montanha tem sido moída e enviada ao longo de 850 km por aquodutos de Mariana a Regência.

Resistir, nesse contexto, só pode ser uma medida possível através da arte. Ainda temos curandeiras, histórias que nem a Lama Destrói, Crianças Guerreir@s e Muita Sementes Nativa nessa Bacia.

Mapear o Rio Doce

A comunidade civil se organiza para a gestão de suas próprias informações. Diversos movimentos de resistência tem surgido ao longo da Bacia. Entre eles está a Aliança Rio Doce (anexamos um arquivo com descrição de quem somos e nosso projetos).

Mapear essa riqueza da bacia é parte vital do processo de Regeneração. Nossa proposta é pesquisar de forma experimental a bacia narrada por ela mesma. A perspectiva de Regeneração do Rio Doce é uma transformação que pode ser encarada, se pensada de forma coletiva e geracional. Vários aspectos da Bacia se conectando com a intensidade que a natureza precisa para que somente a escutemos. Para tal missão, contamos com as crianças, sementes nativas desse processo. Construir essas informações com elas, perguntando-lhes sobre o território estamos buscando a relação da comunidade atual e futura da Bacia do Rio Rio Doce e sues recursos naturais.

A potente ferramenta de apropriação das crianças locais apropriadas e pertencentes à realidade local através de oficinas de mapeamento, com a finalidade de registrar e repercutir os desdobramentos desastre-crime.

Assim, muito além do caráter artístico do projeto, ele vem imbuído de conscientização ambiental, histórica e geográfica de maneira a contribuir, permanentemente, com a Regeneração.

Buscamos aqui evidenciar como escolha aprofundar o olhar sobre a atual relação entre as pessoas e os rios e como esta vem sendo moldada pela história se faz necessário e urgente.

Para tanto, são sugeridas algumas camadas específicas para mapeio como:

  • Malha Hidrográfica
  • Conflitos de Terra
  • Cultura Local
  • Agrobiodiversidade

Anscestralidade

> Parque Nacional da Serra do Gandarela, Minas Gerais (nascentes de Mariana, Ouro Preto etc). > Parque Rio Doce (Rio Piracicaba se junta com o Rio Doce), > Pataxós > Parque 7 Salões (território sagrado do povo indígena Krenak), > Cratera de Aimorés (divisa MG e ES, meteorito que desviou o curso do Rio Doce), > Foz do Rio Doce (encontro do Rio Doce com o Oceano). > Guarani > Tupiniquim > Comunidade Anscestral do Areal > Manguezais > Parque Nacional do Caparaó (divisa MG e ES, nascentes dos Rios Capim e Manhuaçu, afluentes do Doce/ Justificativa - área conservada, formação geológica semelhante as minas do quadrilátero de ferro, presença de tecnologias/medicinas/permacultura/terapias alternativas), >>> mapa dos pontos a visitar: https://goo.gl/XvfqGZ

Povos Tradicionais Pontos energéticos Caminhos ancestrais


  • Criar e alimentar uma bússola de regeneração (imagem)

Forma de organizar todo o conteúdo que seja um protótipo de regeneração, ou seja, uma forma saudável de relacionar-se com a água e a terra em suas mais variadas dimensões.

Essa bússola busca popularizar procedimentos de regeneração em escalas que vão do nível pessoal ao planetário.

CORPO

CASA

COMUNIDADE

PLANETA

A wiki

O desenvolvimento de tais camadas de mapeio conta com a Enciclopédia de Regeneração wikiriodoce.org. A ideia é que tenhamos um acompanhamento técnico para que a plataforma se desenvolva a partir das demandas locais.

Como será feito o mapeio? Através de uma jornada de regeneração ao longo da Bacia do Rio Doce. O protótipo está sendo experimentado este ano através do Projeto Grande Ciclo. Já há uma rede de regeneração ao longo da bacia. É através dela que nos articulamos e agimos.

Dessa vez, a pedalada de regeneração ao longo da Bacia contaria com uma equipe de apoio e a divulgação prévia possibilitaria diferentes grupos participarem de trechos específicos de mapeio.

Pacotes de ações

Desenvolver areas/eixos tematicas da WikiRioDoce por meio dos mapeios.

Divulgação de materiais já produzidos

1) O primeiro se conforma na reprodução, de forma permanente, da exposição “Traços de um Rio” realizada pela primeira vez no Festival de Inverno de Garanhuns (FIG 2017), no espaço da Casa Rosa, principal centro comunitário voltado aos jovens em Regência (Linhares/ES) e na impressão de 40 cópias do livro que deu origem à exposição, e por outro lado;

2) a construção junto às crianças das comunidades de: Areal, Entre Rios, Regência e Povoação, de um mapeamento afetivo e ilustrado que sejam feitos pelas próprias, para exposição paralela à primeira. Ainda, vale citar a construção de um mapa realizado de forma mais completa pelos artistas da primeira exposição, de forma a construir unidade visual à ambas. Tais abordagens buscarão, assim, construir um paralelo. Por um lado um exposição ilustrada e um livro que contam a história do rio como um todo, que permite um entendimento mais completo da realidade do desastre, e por outro lado; um trabalho concreto e local feito pelas crianças que conformem material de compressão e construção de pertencimento à realidade local. Assim, os principais produtos se conformam: 1) na exposição Traços de Rio a ficar permanentemente em Regência junto ao mapeamento construído pelas crianças; 2) na entrega de cópias do Traços de um Rio para as comunidade capixabas da foz do Rio Doce, e;

3) confecção de um novo pacote de ilustrações sobre as comunidades abordadas, conferindo rico material artístico para outros trabalhos de resgate histórico, denúncia e fortalecimento da memória sobre o desastre-crime.

Esse tópico é fruto do projeto que nasce em 2016, a partir de uma viagem realizada pelos artistas (Artur e Vladimir) pelo vale do Rio Doce, dois meses após o catastrófico desastre ambiental de Mariana (MG). A jornada teve como pano de fundo o levantamento dos impactos sociais em comunidades ribeirinhas, realizado a pedido de pesquisadores da UFMG e UFES. Artur e Vladimir visitaram 24 comunidades que margeiam o Rio Doce e deste processo brotaram sensíveis ilustrações utilizando técnica mista de nanquim e aquarela, que espontaneamente registraram as perdas e os diferentes processos após o desastre. De tal iniciativa nasceram o livro “Traços de um Rio” (editora Multifoco) e a exposição homônima. Se trata, pois, de retorno à comunidade local e potente (assim como reconhecido) material de construção e fortalecimento da identidade e conhecimento das ingerências pelas quais o Doce vem passando. A exposição mostrará o trabalho na vila de Regência (no espaço da Casa Rosa, coordenada pelo “Instituto Unidos Pela Vida”), onde toda a iniciativa teve início, e o livro servirá de material didático e de registro da memória.


APP Rio Doce

Pesquisa de desenvolvimento para que o mapeio sirva de base para a criação de um aplicativo interativo que gere livre comunicação ao longo da Bacia do Rio Doce. E assim, ela possa co-criar seu novo horizonte.

Rede de Educação

A base são as escolas com as quais estamos construindo vínculo durante esta edição do Grande Ciclo

Jogo do Rio Doce

Olhar técnico para desenvolver parceria com os centros de educacionais afim de que a wiki vire um jogo virtual para ativar o censo crítico de crianças e jovens ao longo da bacia. Mapeio prático irradiando consciência e ação.

Modalidades em que o projeto se enquadra

3. Pesquisa e desenvolvimento de pesquisa em arte e cultura brasileira.

Tema em que o projeto se enquadra

Patrimônio e memória

Cronograma

24 meses (arquivo em anexo) Cronograma em arquivo Arquivos permitidos são: xls, xlsx, ods, pdf, jpg e png.

Orçamento

Orçamento detalhado em arquivo Arquivos permitidos são: xls, xlsx e ods.

Arquivos

Anexe arquivos que considera relevantes para o projeto. Arquivos permitidos são: mp3, doc, xls, xlsx, ods, pdf, jpg ou png.

Outros apoios

Seu projeto está inserido em outro edital ou conta com o apoio de alguma instituição? Escolha uma opção Sim Não Qual?

Links

Podem ser configurados com senha. Senhas também devem ser informadas neste campo e permanecerem ativas até o término da etapa de seleção do programa.