Traços de um Rio (Teaser)

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Traços de um Rio (Teaser)
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Duração (em minutos) Duração::5
Site web Site::http://tracosdeumrio.com.br/
YouTube ID YouTube ID::rzivA-eQ1Nw
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Sinopses

5 de novembro de 2015: a data marca o início de uma nova vida para brasileiros que vivem não só na bacia do Rio Doce, como para todos os conscientes de nossa unidade com a terra. O desastre-crime que despejou milhares de toneladas de rejeito químico-mineral em suas águas deixou muito mais que lama e destruição por onde passou, num apagar de vida sem precedentes. Deixou clara a capacidade humana de afirmação e reconstrução frente às adversidades de nosso mundo nem sempre amigável. Mas como ressignificar o maior desastre ambiental do Brasil?

O Projeto Traços de um Rio reconta essa história através da riqueza expressa nos detalhes de um povo esquecido. Em janeiro de 2016 ao longo de três semanas de estradas, se percorreu o Doce na tentativa de evidenciar o povo e suas histórias; um ano após, em viagem análoga, percorremos o mesmo trajeto

Revisar o tempo, desde que fomos atravessados por ferro e lama, significa rever caminhos trilhados, alianças, erros, afetos, potencias e talentos, significa conhecer, fortalecer e avançar neste tempo de luta.

Dessa forma, este projeto se defina como ferramentas na luta, pois, em sua cartografia afetiva, nos mostra um caminho trilhado, em traços, narrativas, tensões, esperanças, resistências e pontos de luz, amalgamados por afeto e luta, o que nos impulsiona a sonhos e soluções.

Não apenas de tragédias e das palavras dos mais fortes se escreve a história. Aqui procuramos contar o Doce através de nova perspectiva sentimental, em livro e um filme. Convidam aquele que atento vê, desejoso de outro entendimento, a uma história não contada do Rio Doce e de seu choro ocre.

Descrição

O Livro

5 de novembro de 2015… A data marca o início de uma nova vida para brasileiros que vivem não só na bacia do Rio Doce, como para todos os conscientes de nossa unidade com a terra. O desastre-crime que despejou milhares de toneladas de rejeito químico-mineral em suas águas deixou muito mais que lama e destruição por onde passou, num apagar de vida sem precedentes. Deixou clara a capacidade humana de afirmação e reconstrução frente às adversidades de nosso mundo nem sempre amigável. Mas como ressignificar o maior desastre ambiental do Brasil. Traços de um Rio busca ressignificar essa história, através da riqueza expressa nos detalhes de um povo esquecido. Ao longo de duas semanas de estradas, e um cheiro de ferrugem que lacrimeja os olhos de quem vê, se percorreu o Doce na tentativa de evidenciar o povo e suas histórias.

“Revisar o tempo, desde que fomos atravessados por ferro e lama, significa rever caminhos trilhados, alianças, erros, afetos, potências e talentos, significa conhecer, fortalecer e avançar neste tempo de luta. Dessa forma, este livro é uma ferramenta na luta, pois, em sua cartografia, nos mostra um caminho trilhado, em traços, narrativas, tensões, esperanças, resistências e pontos de luz, amalgamados por afeto e luta, o que nos impulsiona a sonhos e soluções.” Não apenas de tragédias e das palavras dos mais fortes se escreve a história. Dois viajantes percorrem aqui um rio, seus contos e seus meandros. Convidam aquele que atento vê, desejoso de outro entendimento, a uma história não contada do Rio Doce e de seu choro ocre. Em desenhos e traços percorreram suas águas e estradas a bordo de uma moto, Arana, e esperam introduzir, como um barqueiro, às águas sempre em mutação de um Doce já amargo.

O Filme

A cidade de Bento Rodrigues foi a primeira atingida pela lama despejada no rompimento das barragens de Fundão e Santarém. Um ano depois, moradores da cidade e comunidades ribeirinhas de Minas Gerais e Espírito Santo se reencontraram nas ruínas para lembrar e ressignificar a tragédia que viveram.

O filme Traços de um Rio toma a data como um dispositivo, um ponto de chegada para os registros de um roadmovie. Como toda jornada, com início, meio e fim, partimos da foz do Rio Doce, em Regência, em busca de uma caravana de histórias vividas no correr das águas. Nos aproximamos da realidade de cada personagem e da recordação sobre o que foi e no que se transformou o rio que liga a todos.

Também guiando a narrativa estão um desenhista e suas histórias. Artur Monteiro percorre o caminho à procura de afetos marcados por traços e cores da aquarela. O percurso traz vivências, é parte de um contorno marcado por encontros – seja em um almoço numa casa do interior onde o rio irrigava a plantação do alimento diário, nas histórias dos banhos que se tomavam nas águas antes limpas, ou no calor da força da resistência comunitária. São experiências que narram a memória de um território marcado pela construção e a forçada reconstrução de um estilo de vida.

Ver também

Enlaces externos

Referências